Armindo Rodrigues

O poeta do lirismo<br>que nos interroga e inquieta

Domingos Lobo
A primeira abordagem que fiz à poesia do Armindo Rodrigues foi através de José Gomes Ferreira. Teria eu, por essa altura, os meus treze anos e já muito descaramento. Encontrava o autor de Eléctrico à mesa do Monte Carlo (os poetas que eu admirava, nesse tempo, frequentavam cafés como o comum das gentes, não arvoravam poses de vedetas em transe, nem eram empertigados inacessíveis) e impingia-lhe os meus trôpegos poemas. À mesa, o José Gomes – com o Carlos de Oliveira, o Abelaira (nem sempre), o Mário Castrim – lia a coisa e determinava solene: Este, Castrim, merece publicação no teu Juvenil.

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